terça-feira, 11 de agosto de 2015

Meu quintal. Belezas à nossa volta que passam despercebidas.




            Na correria do nosso dia a dia, geralmente não olhamos à nossa volta, saímos de casa ao amanhecer, voltamos quando anoitece, o que não fizemos, e temos por fazer   ocupa nossa mente, nossos projetos, nossas reformas, o jardim que sonhamos, a churrasqueira, etc. Essa é uma atitude muito comum em mim e na maioria das pessoas que conheço, nós fechamos os olhos para muito do que é belo ao nosso redor, sim, belo  e totalmente ao alcance das mãos.  Deixamos de aproveitar coisas fantásticas, já prontas! São coisas que podem se apresentar como corriqueiras, porque nos são oferecidas pela natureza ao acaso e gratuitamente, ou até mesmo feitas por nós, sem pretensões, que não damos o devido valor! Então deixamos de lado o que geralmente é belo por si só, e, não nos damos conta dos talentos que reside em nós. Em seguida voltamos nossos olhos para o quintal do vizinho. Afinal, lá o gramado é sempre mais verdinho.  
            Olhar para o que foi feito, valorizar nossas conquistas, ainda que consideradas pequenas por nós, esse é o segredo.




quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Quadro decorativo artesanal


Olá caríssimos! Eu gostaria de apresentar a vocês meu novo quadro decorativo, feito artesanalmente com madeira reciclada de demolição, peroba rosa.
Quadro Decorativo
Madeira de Demolição - Peroba rosa
Dimensões 54 cm x 66 cm
Moldura em estilo rústico
Arte: Helder Pavinato

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Arte e Decoração.

 Buscando um toque de classe, mas sem abandonar o estilo rústico. 
Valorizando sobre tudo os detalhes da ação do tempo sobre velhos retalhos das tábuas de peroba rosa. 
Quadro decorativo confeccionado a partir de madeira de demolição,
 Madeira utilizada neste trabalho é a peroba rosa, com recortes e entalhes. Modelagem exclusiva e artesanal. Dimensões: 30 cm x 44 cm.
 
Arte: Helder Pavinato

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Decoração - Arte rústica em madeira.


             Sempre tive uma enorme fascinação pela arte, e apesar de não ser dono de um estilo, ou ter concepção definitiva a respeito, procuro, sempre que possível estar conectado a esta atividade fantástica. Conseguir apreciar um trabalho artístico é uma dádiva, pois ela transcende a matéria, ela nos conduz a um aconchegante cantinho dentro do nosso ser. Expressar através da arte é, antes de tudo:  um constante diálogo entre o real e  o imaginário. 

             A minha charge mostrar o lado crítico e cômico do nosso cotidiano, isso rendeu me certo reconhecimento, elogioso em sua maioria, mas  críticos em alguns momentos. Não é fácil agradar a todos! A arte me conduziu à serigrafia, modelagem, pintura e a várias outras atividades. Atualmente me dedico à criação de quadros decorativos. Sempre de forma amadora e nos momentos vagos, então lanço mão de retalhos de madeiras e metais, e procurando de forma harmoniosa transformá-los em um objeto agradável aos olhos. A ideia  surgiu a partir do momento em que resolvi decorar minha sala de trabalho, criei alguns e os expus, e, para minha surpresa, comecei a receber encomendas.

             Selecionei aqui, alguns peças para que você possa conhecer um pouco da minha arte. Espero que goste!

Quadro Decorativo em madeira.
Estilo: Rústico .
Técnica: Artesanal. Entalhado e recortado em madeira de demolição.
Dimensões 45 cm x 30 cm.

Arte: Helder Pavinato.


Quadro Decorativo em Madeira.
Estilo Rústico.
Técnica: Artesanal. Entalhado , recortado com mosaico em pastilha de vidro entre moldura externa e paspatur.
Dimensões : 0,68 cm x 0,88 cm.
Arte: Helder Pavinato

 








Quadro Decorativo em Madeira.
Estilo: Clássico.
Técnica: Artesanal com recortes e entalhes.
Dimensões: 0,50 cm x 0,60 cm.
Arte: Helder Pavinato


















Quadro em madeira com flores artificiais em relevo.
Estilo: Semi- Rústico.
Dimensões 0,55 cm x 0,78 cm.




segunda-feira, 8 de junho de 2015

O melhor instante é o agora e o melhor lugar é o aqui.


Transtornos pós-modernos
A Síndrome do Prefácio - por que a felicidade não está aqui e no agora?
Felizmente existe uma grande divulgação das síndromes e transtornos que podem assolar nossa psicologia em nosso mundo cada vez mais pós-moderno.
No entanto, uma das mais perigosas síndromes passa despercebida dos grandes fóruns de psiquiatria. Eu a denomino “Síndrome do Prefácio” e seus sintomas são bem conhecidos.
A vítima desse mal acredita que sua felicidade só será alcançada daqui a algum tempo:Quando crescer, quando fizer 18 anos ou 21. Quando passar no vestibular, quando se formar, quando arrumar um emprego, quando sair de casa, quando casar, quando se divorciar, quando mudar de emprego, quando for promovido, quando comprar a casa nova ou o carro novo, quando se mudar, quando se aposentar…
Quando, quando e quando. Nunca o aqui ou o agora!
O futuro x o presente
Penso muito nesta síndrome que a muitos acomete de forma inconsciente quase sub-reptícia tendo em vista a cumplicidade coletiva dos grupos sociais e das grandes instituições.
A síndrome do prefácio preconiza que sua vida ainda está para começar. Tudo o que você viveu e vive até agora é apenas o prefácio da grande saga que ainda irá escrever.Assim posterga suas mais importantes decisões, menospreza seus melhores feitos, ignora seus melhores amigos e subestima suas relações afetivas mais significativas.
Afinal esse namoro é apenas um passatempo! Esse emprego é temporário, essa amizade é passageira, esse romance é efêmero. O melhor ainda está ainda por vir!
Essa síndrome paralisa a capacidade de aproveitar o momento e degustar os aspectos mais proeminentes do aqui e do agora. Faz com que cada um viva o amargor diário da frustração de intuir que do outro lado a grama é sempre mais verde! E quanto mais distante estiver de si esse “outro lado” — seja no tempo ou no espaço — o verdor desse simbólico gramado será muito mais perfeito e pleno.
Querer ou não querer?
É em parte devido à essa síndrome do prefácio que as pessoas dirigem seus carros, completamente desesperados pelas avenidas ou rodovias do fim de semana com pressa de chegar a esse “outro lado”.
Seja para disputar uma mesa no happy hour do bar da moda seja para usar a espreguiçadeira compartilhada na casa de praia comprada em consórcio.
O melhor está além. Sempre além. Seja o além das minhas posses. Seja o além de minhas possibilidades. Questões que podem ser resolvidas numa equação simples de investimento x oportunidade
Se estou na plateia quereria o primeiro balcão. Se estou em Canavieiras almejaria Joaquina.
Não. Não é o velho dilema do copo meio cheio ou meio vazio.  Ou da ave na mão comparada àquelas duas voando no céu inalcançável. É o dilema entre o real e o imaginado.  O que no fundo é uma grande bobagem porque o imaginado sempre supera o real— pelo menos nessa perspectiva tão rasteira. Não é trocar o copo meio cheio pelo meio vazio. É trocar um copo cheio real por outro copo também cheio — porém — imaginado.
Especiaria perigosa
Não tenho nada contra a essa mola propulsora que nos faz querer sempre mais.
O que me perturba na ambição em seu papel da pimenta que estraga o prato da vida, tornando-a intragável — Não é a ambição em si — mas seu excesso que amortece o sabor das pitadas necessárias para deixar a vida mais viva.
Mas é essa fome que nunca cessa; é esse vazio que nunca se preenche.E, no entanto, a vida é no fundo a própria jornada e não o almejado ponto de chegada.
Que tal reduzir a velocidade na sua a ida à praia e aproveitar o passeio? Porque o melhor instante é o agora e o melhor lugar é o aqui. Só dessa forma conseguiremos construir uma sucessão temporal de “aquis e agoras” num crescendo em qualidade e intensidade que transforme a aventura de viver numa experiência memorável.
E como fazer isso?
Bem, isso já é tema para um próximo artigo. Não perca!
-o-
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